sexta-feira, 8 de junho de 2012

Em frente de você













O Caminho a Verdade e o Amor


Quando Cristo foi questionado, por Pilatos há um tempo atrás

Declarou que o seu reino não era aqui

Um reino da Verdade, como ninguém jamais fez

E Pilatos perguntou:

O que é a verdade a me dizer?


A Verdade estava em pé ali

Tão simples como poderia ser

A Verdade estava em pé ali

Parado para todo mundo ver

O Caminho a Verdade e o Amor


Estevão o primeiro mártir, dedicou-se ao Senhor

Recebeu em troca pedras e condenação

Onde estava Deus quando isso tudo lhe aconteceu?

Mas ele olhou para o céu

E a Glória de Deus lhe apareceu


A Verdade estava em pé ali

Tão simples como poderia ser

A Verdade estava em pé ali

Trazendo paz e alento ao sofredor

Esperando sua entrega de amor


Hoje a busca continua trazendo grande inquietação

Mas a fonte de resposta não vem de nós

Uma verdade que é achada somente em nosso Deus

Se entregue e então, sinta o Pai revelar-se pra você


A Verdade está em pé aqui

Tão claro para todo mundo ver

A Verdade está em pé aqui

Pra sempre esperando por você

O Caminho a Verdade e o Amor


Deus está bem perto, Ele está aqui

Mostrando seu amor pra quem quer ver

E Jesus está em pé aqui

Em todo tempo e sempre estará

Espírito habite em nós

Meu Rei dos Reis, Senhor dos Céus

O Caminho a Verdade e o amor

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O mais pequenino dos irmãos de Jesus



Não, o amor de Deus não tem dignidade nenhuma, e aparentemente é assim que ele espera que seja o nosso amor. Ele não apenas requer que aceitemos sua espécie inexplicável e embaraçosa de amor, mas, uma vez que o aceitamos, ele espera que nos comportemos do mesmo modo com os outros.

Acho até que seria capaz de sobreviver, se fosse obrigado, com um Deus cujo amor por nós fosse embaraçoso, mas a idéia de que tenho de agir da mesma forma com as outras pessoas — isso é demais para engolir.

Talvez o modo mais simples, embora certamente não o mais fácil, de começar seja comigo mesmo. Carl Jung, o grande psiquiatra, refletiu certa vez que estamos todos familiarizados com as palavras de Jesus: "quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes". Jung coloca então a profunda questão: "E se você descobrisse que o mais pequenino dos irmãos de Jesus, aquele que mais carece do seu amor, aquele a quem você pode mais ajudar com o seu amor, aquele para quem o seu amor será mais significativo — e se você descobrisse que o irmão mais pequenino de Jesus... é você?"

Faça então por você mesmo o que faria pelos outros. E aquele saudável amor-próprio que Jesus prescreveu quando disse "ama teu próximo como a ti mesmo" poderia começar com o simples reconhecimento: qual é a história do meu sacerdócio? — é a história de uma pessoa infiel através da qual Deus continua trabalhando.

Essa palavra não é apenas consoladora, é libertadora, especialmente para aqueles de nós apanhados pela opressão de pensar que Deus só é capaz de operar através de santos.

Que palavra de cura, de perdão e conforto é essa para muitos de nós cristãos que descobriram que somos vasos de barro que cumpriram a profecia de Jesus: "Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás"!

E o Senhor está agora me chamando pela segunda vez, afirmando-me, capacitando-me, encorajando-me, desafiando-me a prosseguir à plenitude da fé, da esperança e do amor no poder do seu Espírito Santo. Ignorante, fraco e pecaminoso como sou, com racionalizações fluentes para meu comportamento pecaminoso, é-me dito de forma renovada na inconfundível linguagem do amor: "Estou com você, sou por você e estou em você. Espero mais fracasso da sua parte do que você mesmo espera".


Brennan Manning


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

As crianças são insignificantes



Uma breve adendo sobre o amor. Por que amamos? Por que a jovem ama com tanto fervor o jovem que não está a fim dela? Por que amamos coisas triviais como futebol? Por que o esposo ama a esposa? Por que os pais amam os filhos?

Já dizia James C. Hunter que o amor não é o que se diz, mas o que se faz. A mais pura verdade. Deus, cuja essência é o amor, é verbo. Logo, o amor também é ação.

Pra mim, a maior parte do amor é ação. Somente isso explicaria amar alguém que não está a fim de mim. A recíproca não é da outra pessoa. As ações são nossas. Queremos isso. Almejamos. Investimos. Às vezes, sem resultados.

Por isso torcemos tanto. O jogador nunca vai saber o que eu disse ou fiz, mas, pra mim, amei e dei o melhor de mim pelo meu time. Porque agi, porque decidi amar. Mesmo que ninguém (e certamente ninguém) saiba o que fiz.

Existe amor num pai que espanca seus filhos? Na pretensa cristã que faz um aborto? As palavras e até o sentimento de uma esposa ciumenta não querem dizer muita coisa diante dos fatos e das ações, porque o importante não é dizer, mas fazer.

Enfim, porque os pais amam os filhos? Enjoôs, barriga grande (consequentemente estrias), desejos, alterações hormonais, muito gasto, desconfiança, percalços, dores, dificuldades, privações, são adjetivos que podemos facilmente classificar com a vinda do bebê. Ainda assim, os pais amam a criaturinha. E aqui reside o segredo. Os pais é que investem. O bebê não precisa fazer nada.

Imagina se fosse preciso agradar os pais, a lista seria mais ou menos assim: tem que vir falando inglês, saber dar descarga, assoviar em vez de chorar, e saber fazer pelo menos uma boa macarronada. É no mínimo uma receita surreal. Os bebês e as crianças são amadas não por algo que elas fizeram ou farão, mas porque os pais agiram em direção a essa criatura, com carinho, afeto, segurança, tempo, dedicação, o que explica como mães ainda amam seus filhos delinquentes.

A bíblia diz que quem não for como uma criança, jamais verá o reino do céu (Mat. 18:1-3). Mas, há entre nós um certo legalismo ao dizer que: “devemos ser como crianças porque elas são dependentes”.

A bíblia é clara ao dizer que a nossa justiça é como trapo de imundícia (Isa. 64:6). Nada do que possamos fazer pode nos garantir o céu. Em Efésios 2:8 e 9 Paulo escreve: Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.

Logo, muitas pessoas vão achando que podem alcançar a salvação se forem dependentes de Deus. Mas, a inspiração é clara ao afirmar que somente em o sacrifício de Deus Pai, Filho e Espírito Santo é que temos salvação. Não precisamos fazer mais nada. A fórmula é simples, mas, muitos confundem. Acham que precisam fazer mais. Como se a dependência a Deus precisasse de meu esforço e não de uma obra do Espírito Santo, após aceitar a salvação que existe somente pela força dEle.

Notem que a dependência é um atributo que nem sempre está presente na vida de uma criança. Quantas vezes elas se machucam por não seguirem as ordens dos pais ou tutores? Quantas dores, sofrimentos e preocupações dos pais poderiam ser evitadas se as crianças fossem de todo obedientes e dependentes? Por que uma criança chora para ir a um local que não devia, mesmo estando nos braços de seus pais? Assim, prefiro acreditar que Jesus falava de algo maior, de uma outra característica presente no qual a verdadeira dependência estivesse incluída.

Essa característica é a insignificância. As crianças estão no processo de amor não por seus feitos. São amadas porque os pais escolheram amar. Até mesmo as crianças que são natimortas, recebem o amor de seus pais, mesmo sem ter feito nada por eles. Assim também é o Pai. Deus nos ama sem motivo aparente. Somos seus filhos porque Ele assim o quis, não porque fizemos algo. E aqui está o verdadeiro sentido da frase: “a criança é insignificante”. Não precisamos nem devemos tentar ajudar Deus na tarefa que só a ele cabe: nos salvar. Qualquer esforço de nossa parte será em vão, e vai nos afastar do ideal de Deus.

A criança nem sabe e muito menos força simpatia. Ele não se interessa se você está ou não ligando pro seu choro, sua birra. Ele não irá sorrir, fingir e dar tapinhas em suas costas. Na primeira oportunidade ele vai te olhar no olho e dizer: onde está o biscoito recheado?

"Imagine uma criança pequena tentando ajudar o pai em algum trabalho doméstico, ou preparando um presente para sua mãe. A ajuda pode não ser nada além de ficar no caminho, e o presente pode ser completamente inútil, mas o amor por trás dele é simples e puro, e a resposta amorosa que ele evoca é virtualmente incontrolável. Estou convicto de que a coisa é assim entre nós e Abba. Nos níveis mais profundos e simples, tudo o que queremos é ver um ao outro felizes, ser agradados. Nosso desejo sincero conta muito mais que qualquer sucesso ou fracasso específico.

O ponto central é esse: não há coisa alguma que qualquer um de nós possa fazer para herdar o Reino. Devemos simplesmente recebê-lo como criancinhas. E criancinhas não fizeram ainda coisa alguma. O mundo do Novo Testamento não tem uma visão sentimental a respeito de crianças e não nutre qualquer ilusão sobre alguma bondade inata nelas. Jesus não está sugerindo que o céu é um imenso playground. As crianças são nosso modelo porque não têm qualquer pretensão ao céu. Se estão mais próximas de Deus é porque são incompetentes, não porque são inocentes. Se recebem alguma coisa, tem de ser de presente.

Se queremos captar em toda a sua força o ensino de Jesus aqui, é importante que lembremos a atitude judaica com relação às crianças na Palestina do primeiro século. Hoje em dia, nossa tendência é idealizar a infância como a feliz idade da inocência, da despreocupação e da fé singela, mas no tempo do Novo Testamento as crianças não eram consideradas de qualquer importância e mereciam pouca atenção ou favor. "Crianças naquela sociedade não tinham status algum — simplesmente não contavam". A criança era encarada com escárnio.

Para o discípulo de Jesus, "tornar-se como uma criancinha" significava a disposição de aceitar-se como sendo de pouca monta e ser considerado sem importância. A criancinha que é a imagem do reino é símbolo daqueles que ocupam as posições mais inferiores na sociedade, os pobres e oprimidos, os mendigos, as prostitutas e os cobradores de impostos — as pessoas que Jesus com freqüência chamava de "pequeninos" e de "últimos". A preocupação de Jesus era que esses pequeninos não deveriam ser desprezados ou tratados como inferiores. "Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos" (Mt 18:10). Ele estava muito consciente dos sentimentos de vergonha e de inferioridade deles, e por causa da sua compaixão eles eram, a seus olhos, de valor extraordinariamente grande. No que lhe dizia respeito, eles não tinham nada a temer. O reino era deles. "Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino" (Lc 12:32).

Jesus concedia a esses desdenhados pequeninos um lugar privilegiado no reino e apresentava-os como modelos a seus candidatos a discípulos. Eles deveriam aceitar o reino do mesmo modo que uma criança aceita sua mesada. Se as crianças eram privilegiadas, não era porque haviam feito de modo a merecer privilégio, mas simplesmente porque Deus agradou-se desses pequeninos que os adultos desprezavam. A misericórdia de Jesus fluía em direção a eles apenas por graça imerecida e divina preferência.

Os bebês de colo (napioi) estão na mesma condição das crianças (paidia). A graça de Deus recai sobre elas porque são criaturas insignificantes, não por causa de suas boas qualidades. Embora possam conscientizar-se de sua irrelevância, isso não significa que lhes serão concedidas revelações. Jesus atribui expressamente a felicidade deles ao bom prazer do Pai, a eudokia divina. As dádivas não são determinadas pela menor qualidade ou virtude pessoal”.

Que possamos ser como crianças: insignificantes, que recebem do Pai uma dádiva imerecida: o perdão, a salvação. Que não pensemos que existam exigências além do fato de receber o amor que Deus demonstra por nós como muito de nossos pais fazem por nós. Que a obra em nossas vidas possa ser completada por Deus de forma que todas as outras coisas nos sejam acrescentadas pelo Espirito Santo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Aos doentes – A graça



Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no. João 9:34


Fui confrontado com a frase: “Essa igreja é doente”. Discordei veementemente: “É uma com as outras! Temos defeitos, mas, também, muitas virtudes”.

E fui levado a pensar em tudo aquilo que já fizemos por outros e por nós. Era como se aquela frase fosse uma cusparada no prato que se come.

E depois disso, fui tentar viver. Se viver é escolher, e se escolher também é aprender, então, posso dizer que ainda vivo.

Mas, vivo, e sei que somente vivo porque aprendi, mesmo sabendo que esquecerei, até ser lembrado novamente que preciso viver. Porque viver também é reconhecer.

A minha igreja é doente. Espero, na verdade, que ela sinta-se assim. Porque o evangelho da salvação (que é a graça de Jesus) é somente para os que estão mais distantes da perfeição do caráter demonstrado por Cristo, mas que sabem disso.

Jesus mesmo disse que vinha pros doentes. Queres ser perfeito? Impossível. Enquanto isso, aceite a dura realidade: somos doentes. Precisamos conhecer isso.

Para quem está sendo preparado o banquete no céu?

Não se enganem. Não haverá duas festas. Uma pros puros e uma pros desonestos. Existe apenas uma celebração. E ela será somente para aqueles que aceitam sua condição de pecadores inveterados e que não conseguem cumprir totalmente de maneira fiel a parte que lhes corresponde.

Esse é o evangelho da graça. Morton Kelsey diz: “A igreja não é um museu para santos, mas hospital para pecadores”. Isso indica mais ou menos de que lado Jesus está. Ele apóia os feridos. As prostitutas. Os aidéticos. Os políticos corruptos. Você. Eu. Quem quiser aceitar esse dom, não será lançado fora.

E se a festa do céu será com estes ditos pecadores, o que diremos, da nossa igreja? Que devemos aceitar a todos, e muito mais a nossa condição: miseráveis pecadores.

A isso chamamos de viver pela graça. É admitir quem somos e experimentar a bondade de Deus.

Brennan Manning escreveu:

O evangelho da graça nulifica a nossa adulação aos televangelistas, superastros carismáticos e heróis da igreja local. Ele oblitera a teoria de duas classes de cidadania que opera em muitas igrejas (...). Pois a graça proclama a assombrosa verdade de que tudo é de presente. Tudo de bom é nosso não por direito, mas meramente pela liberalidade de um Deus gracioso. Embora haja muito que podemos ter feito por merecer — nosso diploma e nosso salário, nossa casa e nosso jardim, uma garrafa de boa cerveja e uma noite de sono caprichada — tudo é possível apenas porque nos foi dado tanto: a própria vida, olhos para ver e mãos para tocar, mente para formar idéias e coração para bater com amor. A nós foram-nos dados Deus em nossa alma e Cristo na nossa carne. Temos o poder de crer quando outros negam; de ter esperança quando outros desesperam; de amar quando outros ferem. Isso e muito mais é pura e simplesmente de presente; não é recompensa a nossa fidelidade, a nossa disposição generosa, a nossa vida heróica de oração. Até mesmo nossa fidelidade é um presente. "Se nos voltamos para Deus", disse Agostinho, "até mesmo isso é um presente de Deus". Minha consciência mais profunda a respeito de mim mesmo é de que sou profundamente amado por Jesus Cristo e não fiz nada para consegui-lo ou merecê-lo”.

Por isso, dia a após dia, precisamos ser lembrados por Deus de que existe muita diferença entre aquilo que somos e a graça de Deus em nossas vidas. Somos aceitos, independentemente de sermos maus, infiéis, idólatras, desumanos. Somos aceitos. Eis o mistério.

Em seu livro “O Evangelho Maltrapilho”, Brannan Mannig asseverou:

Há um mito florescente na igreja de hoje que tem causado dano incalculável — a noção de que, uma vez convertido, convertido por inteiro. Em outras palavras, uma vez que aceito Jesus Cristo como meu Senhor e Salvador, segue-se um futuro inevitável e livre de pecado. O discipulado será uma história imaculada de sucesso; a vida será uma espiral nunca interrompida de ascensão rumo à santidade. Diga isso ao pobre Pedro, que depois de professar por três vezes seu amor por Jesus na praia, e de receber a plenitude do Espírito no Pentecostes, tinha ainda inveja do sucesso apostólico de Paulo.

Com freqüência me perguntam; "Brennan, como é possível você ter se tornado um alcoólatra depois de ter sido salvo?" É possível porque eu me senti deprimido e amargurado pela solidão e pelo fracasso, porque me senti desencorajado, incerto, esmagado pela culpa e tirei meus olhos de Jesus. Porque meu encontro com Cristo não me transfigurou num anjo. Porque a justificação pela graça significa que meu relacionamento com Deus foi consertado, não que me tornei o equivalente a um paciente sedado em cima de uma mesa.

Assim, não devemos nos desesperar ao encontrarmos todos os tipos de pessoas em nossa igreja ou em nossa comunidade. Porque elas também se assustam com a nossa presença lá. Assim também será no céu, uma amostra do que era com Jesus na terra, aquele que comia com pecadores.

E certamente não veremos os fariseus, que se achavam muito bons pra merecer a presença de Jesus, como seres acima do bem e do mal. Que criaram um evangelho brutal e baseado em obras rotas. Que não aceitavam conselhos de pecadores (como no verso acima) e não admitiam pecados. O que diremos pois dos conselhos de Jesus? Que eles foram rejeitados por essa classe.

Para esses, não haverá céu, porque lá assistirão apenas “a multidão que queria ser fiel, que foi por vezes derrotada, maculada pela vida e vencida pelas provações, trajando as roupas ensangüentadas pelas tribulações da vida, mas, diante de tudo isso, permaneceu apegada à fé”.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Experimentar é preciso



Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê. João 1:46.

Alguns de meus amigos descobriram um lugar dos sonhos pra muito marmanjo que gosta de comer muito e pra muita mulher esperta que gosta de sair com o namorado e ainda economizar um pouco.

É uma pracinha, a uns 7 km do local onde nos encontramos. Não é muito longe, mas, entre 200 e 400 metros desse nosso ponto de encontro existem pelo menos 30 opções para comer.

Qual o segredo? Preço. Onde se comeria um, come-se pelo menos três. E maior. O ambiente? Propício pra um bom bate-papo. E certamente nunca estará super lotado. Ao convidarmos novos amigos, eles duvidam, outros nem vão, mas, os que topam, certamente voltarão.

O interessante foi que o primeiro provou, levou alguns, e outros agora também convidam.

Fico a pensar que isso acontece sempre conosco. Duvidamos do simples. Duvidamos da procedência. Ouvimos histórias e evitamos o contato. Aceitamos depoimentos como verdades eternas. E rotulamos. A tudo e a todos.

Mas, o convite está lançado. Pode do comedor sair comida? Do forte sair doçura? Da desgraça a vitória? Da perplexidade a solução? Do comum o incomum? A resposta também foi lançada: “vem e vê!”.

O chamado de Jesus pra nós é: experimentem. Conheçam aquilo em que crêem. Experimentem de verdade. Experimente a Ele de verdade! Com gestos simples. Porque nem sempre as coisas que consideramos de pouco valor são tão pobres ou vazias quanto achamos. Às vezes, Jesus pode falar conosco nas coisas mais banais e corriqueiras, e por desprezarmos isso perdemos ótimas oportunidade de receber bênçãos e felicidade.

Pode ser um verso bíblico. Uma música. Um convite. Um e-mail. Uma conversa. Uma oração. A distância de uma escolha define nosso dia e quem sabe a eternidade. Não espere a semana de oração do século. O líder de jovem que vem a cada ano. O sermão que balança as paredes de sua igreja. Invista no comum. No simples. Até mesmo no desprezado.

Experimentem. Provem. Venham e recebam. O convite está lançado, pois é assim que o Mestre deseja falar conosco. É assim que o mestre deseja que façamos a todos os nossos semelhantes: vão e vejam. Não esperem, muito menos observem de longe. Rotulando. Acompanhando sem nunca experimentar. Conheçam mais do outro. Saibam a essência. Esse é o seu convite.

Se assim fizermos, Deus promete coisas incríveis pra nossa vida. Assim, vá e não serás decepcionado.


-- Princípio: É preciso experimentar a Deus de verdade, em todas as situações, até nas mais corriqueiras. Ir, ver e esperar. E depois sentir suas bênçãos.

-- Questão: Quais as coisas corriqueiras do meu dia-a-dia que poderiam me levar pra mais perto de Jesus?

--Sugestão: separe 15 minutos pra ler a bíblia. Ore pelo menos 6 vezes no dia. Conte um fato engraçado pra Jesus. Faça novas amizades. Procure um lugar que sirva comida boa e barata e avise para os amigos.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Diário de um perseguido



A partir de hoje, o tema do blog estará diferente.

Ele deixará de ser “Em busca das respostas” porque não preciso mais delas (e até acho que você também não). Não que tenha encontrado todas elas, porque ninguém desse mundo têm.

Simplesmente porque pra viver, e viver de verdade, não precisamos de respostas, mas de um caminho.

Nós precisamos de Cristo, o único que é O Caminho, A Verdade e A Vida. A porta. O Deus que me ama. O Deus dos exércitos. O Deus que não diz todos os porquês, mas, que orienta e está sempre do lado, dando-nos mais do que fórmulas, dando-nos seu amor, sua presença.

Assim, o tema a partir desse momento será “Diário de um perseguido pela Misericórdia”. Que você se sinta assim também.

sábado, 4 de setembro de 2010

Crescimento em Cristo



Toda a Ciência e habilidade do homem não são capazes de produzir vida no menor objeto da natureza. É unicamente mediante a vida que o próprio Deus comunicou, que a planta ou o animal vivem. Assim é unicamente mediante a vida de Deus, que se gera no coração dos homens a vida espiritual. A menos que o homem nasça "de novo" (João 3:3) [ou "do alto", como dizem outras versões], não pode ser participante da vida que Cristo veio trazer.

Como a flor se volve para o Sol, para que os seus brilhantes raios a ajudem a desenvolver a beleza e simetria, assim devemos nós volver-nos para o Sol da justiça, a fim de que a luz do Céu incida sobre nós e nosso caráter seja desenvolvido à semelhança de Cristo.

Jesus ensina isso mesmo quando diz: "Estai em Mim, e Eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em Mim. ... Sem Mim nada podereis fazer." João 15:4 e 5. Sois justamente tão dependentes de Cristo, para viver uma vida santa, como a vara é dependente do tronco para crescer e dar fruto. Separados dEle não tendes vida. Não tendes poder algum para resistir à tentação ou crescer em graça e santidade. Permanecendo nEle, florescereis. Derivando dEle a vossa vida, não haveis de murchar nem ser estéreis. Sereis como árvore plantada junto a ribeiros de água.

Muitos têm a idéia de que devem fazer sozinhos parte do trabalho. Confiaram em Cristo para o perdão dos pecados, mas agora procuram por seus próprios esforços viver retamente. Mas qualquer esforço como este terá de fracassar. Diz Jesus: "Sem Mim nada podereis fazer." João 15:5. Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade - tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora - permanecendo nEle - que devemos crescer na graça. Ele é não somente o Autor mas também o Consumador de nossa fé. É Cristo primeiro, por último e sempre. Deve estar conosco, não só ao princípio e ao fim de nossa carreira, mas a cada passo do caminho. Diz Davi: "Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que Ele está à minha mão direita, nunca vacilarei." Sal. 16:8.

A vida em Cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êxtase de sentimentos, mas deve existir uma constante, serena confiança. Vossa esperança não está em vós mesmos; está em Cristo. Vossa fraqueza se acha unida à Sua força, vossa ignorância à Sua sabedoria, vossa fragilidade ao Seu eterno poder. Não deveis, pois, olhar para vós mesmos, nem permitir que o pensamento demore no próprio eu, mas olhai para Cristo. Que o pensamento demore em Seu amor, na formosura e perfeição de Seu caráter. Cristo em Sua bnegação, Cristo em Sua humilhação, Cristo em Sua pureza e santidade, Cristo em Seu incomparável amor - este é o tema para a contemplação da alma. É amando-O, imitando-O, confiando inteiramente nEle, que haveis de ser transformados na Sua semelhança.

Quando o pensamento se concentra no próprio eu, é afastado de Cristo, a fonte de vigor e vida. Por isso é constante empenho de Satanás conservar a atenção desviada do Salvador, e evitar assim a união e comunhão da alma com Cristo. Os prazeres do mundo, os cuidados, perplexidades e pesares da vida, as faltas alheias, ou nossas próprias faltas e imperfeições - para uma destas coisas ou todas elas procurará ele distrair a atenção. Não vos deixeis desviar por seus artifícios. Muitos que são realmente conscienciosos, e que desejam viver para Deus, são por ele muitas vezes levados a demorar o pensamento em suas próprias faltas e fraquezas, e assim, afastando-os de Cristo, esperam alcançar a vitória. Não devemos fazer de nós mesmos o centro, nutrindo ansiedade e temor quanto à nossa salvação. Tudo isto desvia a alma da Fonte de nosso poder. Confiai a Deus a preservação de vossa alma, e nEle esperai. Falai e pensai em Jesus. Que o próprio eu se perca nEle. Ponde de parte a dúvida; despedi vossos temores. Dizei com o apóstolo Paulo: "Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim." Gál. 2:20. Repousai em Deus. Ele é capaz de guardar aquilo que Lhe confiastes. Se vos abandonardes em Suas mãos, Ele vos tornará mais que vencedores por Aquele que vos amou.

Trecho retirado do livro Caminho a Cristo, de Ellen G. White.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A vida não é uma surpresa



Muitos acham que nunca devemos jurar. Mas, isso não é verdade. O cerne da questão é: se jurarmos, temos que cumprir, ou, que as nossas palavras sejam verdadeiras e pautadas pela promessa feita.

Sendo assim, eu juro. Juro, que o texto que agora escrevo veio em minha mente essa manhã, antes mesmo dos acontecimentos dessa tarde. Sabendo que nada acontece por acaso, escrevo a idéia em minha mente: “A nossa vida não é e nunca será uma surpresa, apesar de que às vezes, elas surgem no caminho”.

Esqueça a idéia de que tudo nela será superlativo. A dor vem e vai, a alegria acontece e passa, a tempestade sai e dar lugar ao sol e o texto lido hoje é esquecido amanhã.

Não se vive da surpresa, muito menos devemos alimentar-nos do que ela pode causar em nossas vidas. O máximo, o desconhecido e a magia pode ser muito boa, o suficiente para ser desejada, mas, tenha certeza, ela passa. Tanto para o bem, como para o mal.

Se é (e é) assim, esqueça casar e jantar a luz de vela todos os dias. Esqueça morar em um hotel de 5 estrelas ou ser um astro de Hollywood. Esqueça a beleza da televisão e a magreza de uma modelo. Aquilo passa, e no lugar, fica um ser ou algo normal.

É a arte do comum, em cada pessoa e situação. Deveríamos sim, desejar o comum.

É o comum de ir trabalhar todos os dias que faz o dinheiro entrar na conta bancária. É o comum que vemos todos os dias ao acordamos logo cedo ao lado da pessoa que achávamos que não tinha defeitos. É o comum que nos acontece normalmente na grande maioria dos anos. Até a morte depois de algum tempo fica comum. Se você duvida disso, pergunte a um médico ou a um legista.

Quando percebemos que é o comum que define nossas vidas, passamos a aceitá-lo e quem sabe até curti-lo. Se não podemos fugir dele, que tal viver com ele?

E quando nos acostumamos com o comum, passamos a admirar e esperar normalmente as surpresas, porque elas virão. Sempre vem. A verdade é que as surpresas são apenas desdobramentos do comum, porque se este não existisse, aquelas não teriam a razão de existir e muito menos de serem percebidas.

Foi assim, quando Deus desde cedo avisou para Adão sobre o plano da redenção. Quando nasceu no momento exato desde séculos avisado. É assim sobre nossa salvação, condições e responsabilidades. Como proceder diante de Deus se tudo fosse uma surpresa? Como agradá-lo se nunca soubéssemos de nada? Ele nos informou de tudo. Fez com que seu amor estivesse sempre conosco.

Imagine se ele não nos amasse de maneira comum? Se o certo e o seu humor fosse sempre uma surpresa? Se o céu nem sempre fosse azul, ou se as leis da natureza nunca fossem respeitadas?

Verdade é que nem existiríamos. Sendo assim, aceite o comum e tenha certeza que dessa forma a sua vida vai mudar, pois se estuda, passa. Se trabalhar, come. Se fumar, terá câncer. Se persistir, consegue. Se odiar ficará ranzinza. Se confiar em Deus, alcançará o céu. Sempre será assim, o comum a favor ou contra as pessoas, mas elas nunca sem ele.

Saiba ainda que existe um lugar em tudo será eternamente surpresa. Lá será o céu, e por todo o sempre o novo nos será apresentado e de uma forma cada vez melhor. Mas, enquanto viver por aqui, aceite as surpresas mas viva sempre o e no comum.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quem é quem



Copa do mundo chegando, todo mundo antenado... Mas, vocês conhecem os jogadores de todas as seleções?

Sabem quem é quem?

Então responda o nome certo:

Zagueiro de Portugal
( ) Rolando ( ) Caindo ( ) Esborrachando

Atacante da Argentina
( ) Agüero ( ) Suquero ( ) Leitero

Meio-campista da Inglaterra
( ) Cole ( ) Grude ( ) Grampeie

Goleiro do Chile
( ) Bravo ( ) Estressado ( ) Fulo da vida

Atacante do Paraguai
( ) Roque Santa Cruz ( ) Valsa Santa Cruz ( ) Rebolation Santa Cruz

Goleiro do Brasil
( ) Doni ( ) Inquilini ( ) Locatari

Zagueiro da França
( ) Evra ( ) Adrão ( ) Serpentre

Atacante do Uruguai
( ) Cavani ( ) Carpini ( ) Roçani

Goleiro da Espanha
( ) Reina ( ) Governa ( ) Manda prender e soltar

Zagueiro da Costa do Marfim
( ) Demel ( ) Decoco ( ) Dedocedeleite

Atacante da Itália
( ) Iaquinta ( ) Iasexta ( ) Iasábado

Meio-campista da Holanda
( ) Wout Brama ( ) Wout Skol ( ) Wout Devassa

Zagueiro da África do Sul
( ) Moon ( ) Sun ( ) Planets

Atacante dos Estados Unidos
( ) Johnson ( ) Pampers ( ) Turma da Mônica

Goleiro da Eslovênia
( ) Seliga ( ) Atenção ( ) Acorda!!!

Zagueiro da Argélia
( ) Bougherra ( ) Bouphaz ( ) Bouthreguazinha

Zagueiro da Austrália
( ) Carney ( ) Queijey ( ) Palmitey

Atacante do Japão
( ) Okubo ( ) Oquadrado ( ) Opolígono

Atacante da Coreia do Sul
( ) Ji-Sung ( ) Ji-Cuec ( ) Ji-Samba-Cancão

Atacante de Camarões
( ) Zoua ( ) Brinca ( ) Tira mó sarro

Atacante de Gana
( ) Gyan ( ) Gyovane ( ) Gian & Giovane

Jaime Belmiro dos Santos

sábado, 8 de maio de 2010

As dificuldades e as possibilidades



Sabemos que tudo vai ficar bem. Pelo menos deveríamos.

A perseguição do apóstolo Paulo resultou no aparecimento de um dos maiores heróis que já foram vistos. O desterro de Moisés moldou um homem paciente que conseguiu liderar uma multidão dura. O ciúme e ódio dos irmãos fizeram José o salvador da família e de seu povo. O simples ato de não se curvar diante de uma estátua e ser levado à fornalha fez corajosos andar com Deus e dar testemunho a centenas de províncias.

Continuemos.

O rapto de uma menina, gerou a cura de uma lepra para seu dono e o reconhecimento do poder de Deus para uma casa de idólatras. Perseguição infundada a um servo de Deus, fez Daniel de acusado a um governador. Rute, de uma simples viúva desesperada e pedinte a abastada mãe e pertencente à genealogia do Salvador do mundo.

O último pedaço de pão repartido com um estranho profeta trouxe comida para uma mãe viúva e pobre. A forte desgraça varreu toda a satisfação de viver de Jó, mas, tornou-o mais forte e conhecedor da presença divina acima dos bens que lhe foram dobrados. A terrível morte de um Galileu na cruz proporcionou a todos os homens a oportunidade de salvação.

Sempre foi assim. Sempre será. E às vezes, vemos apenas o pior. Mas precisamos saber que as nossas dificuldades são sempre as possibilidades de um Deus que nos ama e que fará tudo certo.

Seja o que for, descanse nos braços de quem tudo pode e ama: o Seu Pai. O seu Deus.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

As pessoas fazem a diferença



Nas prateleiras você pode encontrá-lo facilmente. Indicado para crianças, jovens e adultos. Você olha, escolhe a marca e leva pra casa.

É tudo muito fácil. Fazê-lo é simples.

Mas, creio que não tenha sido para o produtor. Criadores de vacas coletaram leite. Alguém transportou. Então tiveram o cuidado de verificar se ele era bom. Fizeram testes, industrializaram, colocaram em um saquinho ou lata até que alguém decidisse comprá-lo.

Mesmo sendo cômodo, o leite em pó, não passará de leite em pó se ninguém vier prepará-lo.

Do mesmo modo é a salvação, santificação, paciência, amor, misericórdia ou os frutos do espírito. Nessa conta também está o ódio, inveja ou a perdição dentre tantos outros.

Esses sentimentos e estados acima descritos também são como os pacotes de leite em prateleiras. Prontos para serem abertos e consumidos. Mas, eles serão apenas um produto ao seu alcance se não forem manipulados.

Assim, no fim das contas são as pessoas que fazem a diferença, e não o trabalho mais difícil.

Nesse caso a diferença é a escolha. Não maior ou melhor, mas a única diferença. Então, faça a sua.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dublagem Homenagem para as mulheres do Acampamento



Vídeo homenagem feito para as mulheres do Acampamento Jovem 2010 da igreja IASD Distrito Central de Petrolina na chácara Vânia (mais conhecida como cuidado com o cão).
Nessa homenagem todas as vozes (exceto uma) foram feitas por Robson Matos (vulgo: priquitinha), o engenheiro de som foi Fernando Augusto (vulgo: gugu), e a edição ficou por conta de Otávio (vulgo: mim).

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Mais Devaneios



A arte de poder ir e voltar, sem ir, é ótima.

Permite imaginar, saber como será sem nunca ser na verdade acontecida.

Mas é válida. Desde que o ir, enseje a volta, mais forte, mais real, e não nunca no mundo dos sonhos.

Pois sonhar, é bom. Mas voltar e viver, é ainda mais. Entender o futuro é possível se sonharmos, se formos, voltarmos. Pode-se ainda ir ao passado, mas neste, o primado pode estar viver de reviver o passado. Conduta não muito aconselhada.

Inda mais porque o passado ocorre no exato momento em que ocorre o seguinte. Passado não são anos. Podem ser, mas não são sempre.

Alguns pensam em reviver momentos do passado. Possível? E acima de tudo, plausível?

Sim. Mas os momentos do passado devem ocorrer no futuro ou presente, pois, oportunidades não aproveitadas ou ficam pra trás ou o são por outros.

Desiste-se? Não!

Mas, prender-se ao passado pode ser angustiante pra alguns, ao ver que no futuro, a incerteza quanto aos acontecimentos que quase nunca são acontecidos. Assim, evita-se ir lá.

Mas, ambos, passado e futuro, são absolutamente aceitáveis, assim como o presente pode ser inaceitável.

Pode-se pensar em não viver ou e gerir-se? sim, mas essa é uma fuga que apequena.

Pode-se então ir, e voltar, sem nada levar ou trazer.

É assim que funciona.

Cavalete...

É um exemplo. Muito bem usado pra várias coisas.

Inclusive pela imaginação de muitos. Podia o futuro ser diferente? Sim. Era preciso apenas ficar. Mas, se esse é o passado, e se ele mudasse o futuro, talvez o cavalete não fizesse mais a diferença.

E, no futuro, talvez, pode-se viver sem ele. Mas aí, esqueceria o que te e me fez ser e chegar a pensar esse futuro. Vive-se e depende-se de tudo, das escolhas, e dos outros.

Fazer o que quando o presente é incrivelmente diferente de tudo? Desistir-se-ia de tudo por não ter ou ser o que eu não sou? Seria eu se fosse o que queria ser antes?

Os desejos são perigosos e traiçoeiros, mas, ao mesmo tempo, são muito bons quando são cumpridos.

Imaginar então pode ser a saída, desde que esses sonhos não nos afastem de quem somos ou que nos impele a ir neles. É ambíguo, mas um depende do outro. É fim e meio, misturado, onde não se sabe do fim nem mesmo no início.

Início, quem sabe, que dependeria de uma palavra. Gestos, podem não ser suficientes. Mas, não tenha isso como regra, pois ações podem mais que palavras, para alguns.

Mas, o que dizer quando o início é o fim? Esperar-se-ia?

Jamais, pois a vida impulsiona, mesmo que estejamos sonhando. Talvez o melhor seja sonhar, voltar e ou esperar, ou ainda acordar, viver no presente e ir ao início. Sabendo que este pode ser o fim.

Fim, do início ou de tudo. Nós quem escolhemos, sonhando ou vivendo, ou melhor, ainda mais vivendo, de verdade, em qualquer tempo, apenas sendo, mesmo um pouco de outros em nós e para nós.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Incrível



Do latim, incrededìbilis

Que significa inacreditável, extraordinário, fantástico.

O primeiro beijo.

Este também pode ser incrível.

Um brinquedo novo.

Alguém que passa em nossa vida.

Uma comida especial,

Preparada por alguém especial.

A gravidez,

Um passatempo,

As amizades que vem e vão.

O amor de nossa vida,

Um abraço,

Um momento,

Um encontro!

Gosto muito disso;

Pela amizade;

Pela comida que teima em chegar;

Pela dormida num quarto diferente;

Pela chuva que sempre cai...

Pelo (talvez) nosso primeiro amor,

Pela chance de dizer isso a alguém.

Simplesmente por ser encontro,

Um momento,

Um tesouro.

Palavra que se resume em:

CRISTO!

O Principal,

Nosso Alvo,

Um exemplo

Que nos torna

Conectados!

Tudo isso é simplesmente:

Incrível!


*Em algum lugar do ano 2007.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Oito Vozes e Palmas




Vídeo feito para propaganda do Acampamento Jovem distrital de Petrolina em 2010 que vai ser inesquecível. Esse vídeo é uma versão da música Hush do quarteto Acappella. As oito vozes pertencem a Márcio Anderson. O responsável pela gravação de áudio foi Fernando Augusto e a edição do vídeo ficou por conta de Otávio Azevedo. todos os jovens são de Petrolina-PE.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Guardando o coração


Sempre existe algo em se apoiar. Nos momentos mais escuros, difíceis, é bom saber que existe algo maior que nós. Falo não apenas em metas, mas nos pilares da nossa vida, da nossa fé. Li um texto esta semana e vivi situações complicadas onde pude refletir onde coloco minha fé e o meu coração.Aqui vão algumas coisas que vou guardar bem perto de mim, para que quando em momentos difíceis eu possa dar uma olhada e restaurar a minha confiança. Faça isso pra você. Quando desprezarem quem você é, quando disserem que nada do que faça vai mudar o que você e ou pode ser, quando brincarem com os seus sonhos, ou te colocarem fantasmas diante de seus planos, ou pior, quando se sentir impotente diante das grandes questões desse mundo, pegue o papel e relembre do que você é feito e no que confia. Serve bastante. Aqui vai a minha lista:

- Deus, independentemente se eu for bom ou ruim para com Ele, será bom comigo.
- Existe Deus pai, Deus filho e Deus espírito Santo que são um, e três.
- Deus é feito de amor, mas também é um Deus de justiça.
- O amor é o que se faz, e não o que se diz.
- A morte não é o fim.
- Deus pode curar qualquer coisa.
- Deus sempre fala comigo, e por vezes, age através da minha dor.
- A única pessoa responsável pelo meu bem estar sou eu.
- Existe amor a primeira vista.
- A paz de espírito é possível a todas as pessoas.
- Felicidade depende apenas de mim.
- Morreria pela pessoa qual amo.
- O único responsável pelo meu sucesso ou fracasso sou eu.
- Nem sempre poderei explicar algumas situações que me ocorrem, mas um dia terei todas as respostas.
Acho que é nessa lista que ponho a minha fé. Leve a sua para todos os lugares e nunca pense que Deus te abandonou. Talvez seja essa a forma de te trazer para mais perto. E te fazer mais resistente, porque aquilo que não pode te derrotar, te faz mais forte.