
Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. João 16:13
De seres puros, imaculados, até a desgraça completa com o advento do pecado e o maligno a solta e sempre pronto a tentar-nos.
Este, pleiteia o mundo para si, diz que o amor a lei de Deus são imperfeitos e que não existe solução para o mundo caído.
Então a trindade, unida, decide mostrar a todo universo o plano para salvar o homem.
E Deus pai, em evidência, se põe a trabalhar. Ele é o Grande EU SOU que os israelitas conheceram. E desde aquele povo, sentimos medo de um Pai tão amoroso que salva com braço estendido aos seus.
Então vem Jesus. Que sacrifício! Que amor! Quanto desprendimento. Ser levantado na cruz como malfeitor, não ser pecador mas tornar-se pecado por nós sem perder a sua retidão é algo que iremos estudar pela eternidade.
Cristo precisava mostrar o caminho traçado desde muito antes da eternidade. Ele morreu por nós, mas precisava ressuscitar e comprovar a profecia e suas palavras: “Eu Sou a ressurreição e a vida”!
Só teríamos acesso a vida eterna se ele tivesse poder em vencer a morte que era a nossa herança. E Ele venceu. O plano foi perfeito.
Mas, e o Deus Espírito Santo?
Faz Ele parte do acordo para salvar a raça caída?
Obvio que sim. A grande questão foi o sacrifício e a ressurreição de Jesus. O plano não se completou com a morte de Cristo.
O sacrifício foi perfeito. Tudo ocorreu como deveria ocorrer. Cristo indicou o caminho ao quais todos poderiam seguir, mas, como caminhar, se estamos afundando na areia movediça do pecado e não temos forças para sair?
Em minha casa existem algumas cadeiras de madeira. Alguém as planejou, as cortou, lixou, colou e pintou. Mas se eu desejasse que elas saíssem da sala de jantar até a minha varanda, seria impossível.
Nenhuma cadeira sabe andar. Não tem vida em si mesmo. E é aí que entra a minha pequena sobrinha. Ela empurra a cadeira pela casa, e onde antes não deveria haver nada, lá está. A cadeira da sala de jantar está no meio da cozinha.
Não, ela não teria condições de chegar lá por seus meios. Era necessário alguém empurrá-la ou carregá-la até lá.
E é aí que entra o Espírito Santo. Não alcançaríamos o céu mesmo estando salvos, pois não sabemos caminhar com nossos pés. Alguém precisava nos carregar, empurrar, puxar até onde não teríamos condição de chegar.
Méritos pra Ele. O Deus que nos ama tanto quanto Jesus. O Deus poderoso tanto quanto o Pai. Ele é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo sabe. E se entristece e acima de tudo é muito mais que uma simples energia modificada.
No livro o Desejado de Todas as Nações (pg. 671) temos a seguinte passagem sobre a obra do Espírito:
O Espírito Santo era o mais alto dos dons que Ele podia solicitar do Pai para exaltação de Seu povo. Ia ser dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício de Cristo de nenhum proveito teria sido. O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos, e alarmante era a submissão dos homens a esse cativeiro satânico. Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira pessoa da Trindade, a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina.
Enfim, Deus tem muito a mostrar a cada um de nós. Mas hoje, a mim, com certeza, o mais precioso que poderia ouvir é que Ele está tão perto de mim, que mora dentro do meu ser, oferecendo conselhos mesmo quando não os desejo ou não os aceite.
Ele, o Espírito Santo, tem uma obra a fazer em nossos corações.
Em todos os momentos, quando nos sentirmos solitários e pequenos e o futuro for tão escuro e cruel, o espírito Santo sempre estará pronto a atender o nosso pedido de socorro e nos guiar pela verdade. Podemos perder tudo, mas nunca perderemos o amor e a presença do espírito Santo.
Que a sua obra e plano da redenção possa fazer sentido em nossas vidas, e que possamos aceitar a sua mão poderosa a nos carregar pelo caminho que Ele sabe ser seguro: o amor demonstrado a cada um de nós por Eles.