sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Jesus entende



O dono de uma livraria uma vez me contou sobre uma senhora muito irritada que entrou em sua loja, com passos fortes, carregando um livro meu intitulado Deus chegou mais perto (Editora Vida Cristã). Ela bateu o livro com toda força no balcão, disse umas poucas e boas sobre ele e depois gritou para que todo mundo nas proximidades ouvisse: "Meu Deus não tinha espinhas!"

Eu sei o parágrafo que fez com que saísse faísca da caixa de alta tensão em que ela se transformara:

Jesus talvez tenha tido espinhas. Ele, quem sabe, não tinha boa voz. Uma garota da mesma rua pode ter-se interessado por ele e vice-versa. É possível que seus joelhos fossem ossudos. Uma coisa é certa: Embora completamente divino, Ele era completa-mente humano.

Entendo por que a mulher se irou. Posso entender seu desconforto. Sempre consertamos o rachado no vitral colorido, ou limpamos qualquer sujeira do altar. Há algo de seguro num Deus que nunca teve calos. Há algo de maravilhoso sobre um Deus que nunca sentiu dor. Há algo de majestoso num Deus que nunca ralou seu cotovelo.

Todavia, há algo de frio sobre um Deus que não pode compreender o que você e eu sentimos.

Se eu tivesse um instante com aquela senhora, perguntaria a ela o seguinte: "Jesus pode não ter tido espinhas, mas a senhora não queria que ele tivesse?"

Cada página dos evangelhos nos leva de volta a este princípio crucial: Deus sabe o que você está sentindo. Do funeral à fábrica, à frustração de uma agenda exigente. Jesus entende. Quando você diz a Deus que chegou no seu limite, ele sabe o que quer dizer. Quando balança a cabeça diante de prazos impossíveis, ele balança também. Quando seus planos são interrompidos por pessoas que têm outros planos, ele sente a mesma coisa. Ele esta lá e sabe como você se sente.

Antes de resumir nossa história desse dia estressante na vida de Jesus, deixe-me levar você para um outro dia, ainda mais recente.

Dia 15 de fevereiro de 1921, em Nova York, numa sala de cirurgia do Hospital Kane Summit, um médico estava executando uma apendicectomia.

Muitas vezes, os eventos que levam a uma cirurgia são rotineiros; o paciente reclama de dores abdominais agudas, o diagnóstico mostra claramente uma inflamação no apêndice. O médico Evan O'Neill Kane estava liderando essa cirurgia. Em sua distinta carreira médica de 37 anos, já tinha realizado quase 4 mil apendicectomias; por conseguinte, essa cirurgia seria mais uma rotineira, exceto por dois motivos.

A primeira novidade dessa operação? O uso de anestesia local na cirurgia principal. O doutor Kane era um combatente dos riscos da anestesia geral. Ele argumentava que uma aplicação local era mais segura. Muitos dos seus colegas concordavam com ele, a princípio, mas para concordarem na prática, teriam de ver a teoria sendo aplicada.

Dr. Kane estava a procura de um voluntário, um paciente que queria se submeter a uma cirurgia sob os efeitos de anestesia local. Não foi fácil encontrar um voluntário; muitas pessoas tremiam só de pensar que estariam conscientes durante a cirurgia. Outras tinham medo de que o efeito da anestesia terminasse logo.

Finalmente, apesar de tudo, Dr. Kane encontrou um candidato. Na terça-feira de manhã, 15 de fevereiro, a histórica operação aconteceu.

O paciente fora preparado e já colocado na sala de operações. Uma anestesia local fora aplicada. Do mesmo modo como já tinha feito milhares de vezes, Dr. Kane cortou os tecidos superficiais e localizou o apêndice, habilidosamente removeu o apêndice e concluiu a cirurgia. Durante o procedimento, o paciente reclamou apenas de desconfortos mínimos.

O voluntário foi levado para o pós-operatório e colocado sob cuidado hospitalar. Ele se recuperou rapidamente e foi dispensado dois dias depois.

Dr. Kane provou sua teoria. Graças à disposição de um voluntário corajoso, Kane demonstrou que a anestesia local era uma alternativa viável e até preferível.

No entanto, eu disse que havia dois fatos que diferenciaram essa cirurgia. Disse que a primeira foi o uso da anestesia local. A segunda foi o paciente: o candidato corajoso para a cirurgia do Dr. Kane foi o próprio Dr. Kane.

Para provar que estava certo, Dr. Kane operou a si mesmo!

Sábia decisão. O médico se tornou o paciente de modo a convencer outros pacientes a acreditarem no médico.

Compartilhei essa história com vários profissionais da saúde. Cada um me deu uma resposta: sobrancelhas altas, sorrisos suspeitos e palavras duvidosas: "Não dá para acreditar!"

Talvez não dê mesmo. Mas a história do médico que se tornou seu próprio paciente é poucas vezes comparada com a história do Deus que se tornou humano. Mas Jesus assim o fez para que acreditássemos que o Médico dos médicos sabe dos nossos sofrimentos; ele voluntariamente se tornou um de nós. Ele se colocou em nosso lugar e sofreu nossas dores e medos.

Rejeição? Ele a sentiu. Tentação? Também sabe do que se trata. Solidão? Ele também a experimentou. Morte? Provou dela.

E pressão? Poderia escrever um livro de sucesso sobre o assunto.

Por que fez isso? Por uma única razão: para que quando você sofresse, fosse até ele, seu pai e seu médico, e ele o curasse.


Max Lucado


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Devaneios 5



O desafio foi lançado e ninguém o acertou. Mas Ele continua. Mais difícil. Mais estranho. E mais revelador.

Basta pensar que se zero significa nada, então um edifício não pode ter zero no alicerce. E sabendo que o ponto de partida possui simpleza, é não dissimulado, e os subseqüentes deslocam-se até um Tostão, resta revelar o segundo maior segredo de todos.

011315 | 1 | 10100221221120212120 | 1001103113201131013 | 1 | 1142511423 | 1116 | 634545 | 125481503040

E quanto ao desafio abaixo, mais fácil que o que está acima, continuará, até o próximo devaneio.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Desafio ao devaneio



Na verdade, esse devaneio é completamente decifrável. portanto, não é completamente um devaneio. É uma mensagem.

E a quem decifrar a mensagem, cabe a promessa: Levo ao Kani e pago alguns Temakis (o Skin eh ótimo, de acordo com uma amiga e provado por mim... É ótimo mesmo). A promoção é por tempo limitado, pessoal e intransferível.

E aqui vai uma dica:

O grande segredo inicial, por mais incrível que pareça, não estão nos números. O melhor mesmo consiste em observar o estilo, o palavreado que está implícito em toda essa coleção de números.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Devaneios 4



Esse era o mais explicito, pois o tempo estava quente. O sol, a pino. O emissário, feliz, apreensivo, meio perdido, também triste.

A terra, estranha. Onde pisava, ninguém sabia (talvez apenas o dono da realidade não o sabia). Mas, o código existia. A base de tudo era a branca de neve com os anões. Era preciso então, contar aos dedos. Dos pés ou da mão. Nunca juntos.

E como uma imensa loucura, e sem saber de onde vinha, lera e entendera. E a resposta estava bem diante dos olhos. Ou na janela. E os números, por mais incrível que pareçam, estavam na seqüência. Ou eram as letras que o estavam? Ou um representavam o outro?

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2263316733711 | 16162630777 | 66022201246164207 | 0637 | 520111 | 12455160515 | 114512455?

4101 | 027357 | 0625 | 055672576731661 | 5191905 | 376727 | 110532431 | 04404174257.

17 | 16740760537 | 13734037735. 05 | 1011 | 027167113. 2155304341417 |2727333322141.

376107 | 03030714535. 05 | 421523 | 660521 | 072750514741126. 4101 | 376727 | 05 |

115061357 | 0602653101031 | 16772667245057 | 0205011022014357.

05 | 75051031 | 2155304336627 | 351454074056047, 1751 0171235. 3561 | 14570026566, 520111| 20333743501. 564061 | 021441655411144431. 042674261 | 01441 | 345371015121.

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Enfim, ele resolveu passar adiante. Ao próximo, o segredo deveria ser inevitável. Ou não? De qualquer forma, o presente estava prometido. Para alguns, a maior idiotice. Para outros, era muito legal. Mas no fim de tudo, a resposta era o que importava mesmo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tradição & Crescimento



Nunca houve um tempo na igreja em que se discutiu tanto sobre adoração. A verdadeira adoração. Um misto de certezas e pretensas verdades têm enchido diversos blogs, artigos e revistas falando sobre o tema. Líderes da igreja falam de forma aberta e desequilibrada sobre temas ao qual não cabem tendências preconceituosas, enquanto outros tantos seguem uma linha de escusa em buscar e aprender sobre todos os pontos envolvidos.

Texto após outro, o assunto bateria, percussão, instrumentos possíveis na igreja fica em voga. Mas não é exatamente sobre isso o tema desse texto. Dessa vez, o ponto que procuro tocar é sobre tradição. O que podemos discorrer sobre ela? Até que ponto as leis dos homens tem superado os princípios divinos?

Esse tema me ocorreu desde o momento em que li a melhor explicação para o verso de Lucas 5:37: "Ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão."

Ellen White comenta que os odres de couro usados como vasos para guardar o vinho novo, ficavam depois de algum tempo secos e frágeis, de tal forma que se tornavam inúteis para tornar a servir ao mesmo fim. Jesus queria mostrar a todos por meio dessa ilustração familiar, a condição dos guias judaicos e também a condição de muitos líderes em nossos dias.

“Sacerdotes, escribas e principais se haviam fixado numa rotina de cerimônias e tradições. Contraíra-se-lhes o coração como os odres de couro a que Ele os comparara. Ao passo que se satisfaziam com uma religião legal, era-lhes impossível tornar-se depositários das vivas verdades do Céu. Julgavam a própria justiça toda suficiente, e não desejavam que um novo elemento fosse introduzido em sua religião[1]. (grifo nosso)

Eles foram tão longe, que chegaram a pensar que a Lei dada por Cristo a todo humano, era menor que a tradição judaica. Nada poderia ser adicionado ou ensinado sobre adoração e a verdadeira religião sem o consentimento deles.

“Relacionavam-na com méritos que possuíam por causa de suas boas obras. A fé que opera por amor e purifica a alma, não podia encontrar união com a religião dos fariseus, feita de cerimônias e injunções de homens. O esforço de ligar os ensinos de Jesus com a religião estabelecida, seria em vão. A verdade vital de Deus, qual vinho em fermentação, estragaria os velhos, apodrecidos odres das tradições farisaicas”[1].

Era o que Cristo ensinava uma nova doutrina? Não. Era apenas um novo ponto de vista, melhorado, imbuído do verdadeiro sentimento que deve estar em cada coração: que a lei tem a sua importância porque aponta para Cristo, o único que pode efetuar a salvação. A lei em si não salva ninguém. Muito menos a lei criada por mentes humanas.

Mas, partir desse ponto e dizer que a lei não é boa, é algo completamente equivocado. Ela deve ter seu lugar e sua maneira de ser (assim como nossas leis e estruturas humanas que regulam boa parte das nossas vidas), mas em certos momentos ela deve ser modificada, melhorada e por vezes superada. Porque existe e sempre existirá algo melhor. Isso de certa forma é crescimento. Mas, para os professos guardadores das tradições farisaicas e humanas, mudar uma lei humana ou uma tradição apoiada em um princípio divino, diziam eles que, indubitavelmente levariam a todos os novos guardadores a perdição.

Existe lugar para as tradições? Sim. É obvio. Homens foram criados por Deus com a capacidade de pensar e agir na direção destes. O grande problema existe quando esses pensamentos e a sua observação nos fazem afastar dos grandes princípios de Sua lei.

Observe por um momento as tradições humanas e as leis que nos são impostas. Devemos acatá-las? O próprio Jesus respondeu dizendo: “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” Marcos 12:17. Existe o momento em que leis e tradições são aceitáveis.

E eles têm seu lugar desde que não nos afaste ou mitigue contra os princípios divinos para toda vida. E o mais interessante notar é que essas leis normalmente são superadas. Veja a constituição de nosso país. Existem inúmeras cláusulas chamadas pétreas, que são assim descritas porque querem demonstrar a ‘perpetuidade’ da mesma, mesmo sabendo que, em casos excepcionais e diante do tempo e circunstâncias, a mesma pode deixar de valer.

Se forem assim para os negócios humanos, o que diremos pois para as imposições referentes aos negócios divinos? Que algumas leis humanas tiveram seu lugar nessa relação, mas que perderam sua utilidade ou deixaram de existir e que outras têm e terão o mesmo fim. Isso sem contar que algumas pretensas relações nem deveriam ser consideradas, visto que para alguns tinham mais importância que o Deus ao qual deveriam apontar e a salvação que Ele oferece a todos através de Sua graça.

E são exatamente estes pontos de pouca importância ou sem nenhuma importância prática para a salvação do homem que Satanás tem feito pessoas se concentrar. Este faz as pessoas esquecerem da primazia em toda vida e partirem para imbróglios sem importância quando se trata sobre a verdadeira adoração.

Ellen White comenta que sempre que pessoas em diferentes épocas e lugares tentaram superar tradições que não mais tinham seu lugar sofreram perseguições dos pretensos defensores da verdade. Assim foi com Jesus, assim com os discípulos, assim é hoje.

“Quando quer que se comece uma boa obra, há pessoas prontas a suscitar discussões sobre formas e detalhes de técnica, para desviar as mentes das realidades vivas. Quando parece que Deus está prestes a operar de maneira especial em benefício de Seu povo, não se empenhe este em disputas que só trarão ruína de almas. Os pontos que mais nos interessam, são: Creio eu com salvadora fé no Filho de Deus? Está minha vida em harmonia com a lei divina? ‘Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida.’ ‘E nisto sabemos que O conhecemos: se guardamos os Seus mandamentos.’ João 3:36; I João 2:3”[2].

Eis o verdadeiro ponto. Estou salvo em Jesus? Se amo a Deus e obedeço aos princípios tão claramente expostos em suas leis, estou em um bom caminho. Mas o que dizer das tradições?

Não cessou ainda a substituição dos preceitos de Deus pelos dos homens. Mesmo entre os crentes acham-se instituições e costumes que não têm melhor fundamento que as tradições dos Pais. Essas instituições, baseadas em autoridade meramente humana, têm suplantado as de indicação divina. Os homens se apegam a suas tradições, e reverenciam seus costumes, nutrindo ódio contra os que lhes procuram mostrar que estão em erro. Nesta época, quando somos mandados chamar a atenção para os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, vemos a mesma inimizade que se manifestava nos dias de Cristo[2]. (grifo nosso)

Outro grande ponto que merece destaque é a pressa de alguns nas mudanças ou crescimentos naturais e necessários. São radicais ao ponto de envenenar toda e qualquer boa pretensão de homens guiados por Deus. Querem estar na “crista da onda” das mudanças, e esquecem novamente de concentrar-se no verdadeiro ponto focal: Jesus Cristo. Ele é quem deve aprovar ou não. Apenas nEle subsistimos. E apenas olhando para o mestre saberemos como agir nas situações que nos são impostas dia-a-dia.

A lei de Deus é imutável, mas foi feita para homens que mudam todos os dias, que não vivem dias lineares. Como diz o Sábio, “tudo é novo debaixo do sol”. Mas daí, para novos hábitos, é um caminho árduo, e que deve ser feito com todo cuidado e equilíbrio, assim como nos demonstrou Jesus.

Às vezes parece-nos que toda a obra do Divino Mestre foi feita em semanas. Nada disso. Começou antes da criação do mundo, levou milênios até vir a terra, e quando veio, passou anos até conseguir ensinar aos discípulos como distribuir ao povo o “vinho novo”. Essa é a síntese do crescimento. Não significa que devemos esquecer o que passou, e que voltar pra lá às vezes se faz necessário.

Sobre crescimento e mudanças, C. S. Lewis escreve com muita coerência:

“A visão moderna, a meu ver, envolve uma falsa concepção do crescimento. Somos acusados de retardamento porque não perdemos um gosto que tínhamos na infância. Mas, na verdade, o retardamento consiste não em recusar-se a perder as coisas antigas, mas sim em não aceitar coisas novas. Hoje gosto de vinho branco alemão, coisa de que tenho certeza de que não gostaria quando criança; mas não deixei de gostar de limonada. Chamo esse processo de crescimento ou desenvolvimento, porque ele me enriqueceu: se antes eu tinha um único prazer, agora tenho dois. Porém, se eu tivesse de perder o gosto por limonada para adquirir o gosto pelo vinho, isso não seria crescimento, mas simples mudança”[3].

O grande problema que enfrentamos hoje, por mais doloroso que possa parecer para alguns, é que o mundo precisa continuar. Querem alguns professos “puritanos” que se dizem defensores do verdadeiro sentido de adoração e do modo como devemos viver ao lado de Cristo, que este se dê como foi no passado, a algumas décadas atrás. Com saudosismo olham para lá e almejam que voltássemos no tempo.

Síntese absolutamente impossível. As próprias palavras divinas nos advertem dessa possibilidade em viver de reviver o passado. Cristo nos aponta para o presente com Ele e para um futuro glorioso. O passado, nesse contexto, deve servir como base para as realizações atuais. Em Oséias 6:3 Ele nos diz: “então conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”.

Deus nos fez necessitados de conhecimentos a respeito DEle, e como é eterno e infinito, a nossa compreensão sobre Ele deve durar uma eternidade, e isso nos moverá sempre. Assim, viver limitado no tempo é gerar uma limitação da vida, porque a vida existe apenas NEle. O tempo muda, as coisas mudam, incluindo nossa percepção e modo de Vê-Lo. Porque mandar mensagens via pombo-correio, se o posso fazer através da internet? Veja, o conteúdo continua o mesmo, mas a forma de fazer mudou. E muitos ficam perdidos, isolados do mundo.

Esse é sem dúvida um dos maiores perigos em relação ao apego as tradições ultrapassadas. Também pode ocorrer a mecanização da adoração e da relação com Deus, já que a pessoa passa a achar que existem apenas maneiras pré-determinadas de fazê-lo. Pode ocorrer ainda certa perseguição aos que pretendem algo diferente. Basta olhar para o exemplo de Jesus. Quantas vezes foi Ele perseguido pelos ávidos defensores da moral, do bom e da verdade?

Mas, o continuar a conhecer a Deus abre novas oportunidades. Novo culto, nova adoração, novo contato, novas formas de ver coisas antigas. É o novo melhorando o que já passou, e amanhã o processo deve repetir-se.

Mas, para isso, é preciso que este crescimento, seja acompanhado com a presença do Espírito Santo, pois somente Ele sabe o verdadeiro caminho e a verdadeira necessidade, de forma que o verdadeiro crescimento (ou mudança) seja efetivo e benéfico.

Enfim, que as palavras escritas por Deus para a nossa vida em Filipenses 3:13,14 possam encontrar guarida em nosso coração quando tratarmos sobre o assunto tradição e renovação em nosso meio:

“... faço uma coisa: esqueço-me do que ficou para trás e esforço-me por atingir o que está diante de mim. Deste modo, caminho em direção a meta para obter o prêmio que Deus nos prometeu dar no céu por meio de Cristo Jesus."

[1] Livro: O Desejado de Todas as Nações, capítulo: Levi Mateus, Ellen G. White.

[2] Livro: O Desejado de Todas as Nações, capítulo: Tradição, Ellen G. White.

[3] Texto: Três maneiras de se escrever para crianças, C. S. Lewis.