sábado, 30 de maio de 2009

Arthur e a gaita

esse é o meu sobrinho Arthur. Como estava com saudades dele, resolvi postar esse vídeo mostrando uma de suas múltiplas capacidades... Apesar da jovialidade, o cara tem um talento e um domínio de palco incrível...











quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aquilo que não se pede


 

Anônimo Incógnito: Me dá um beijo?

Garota: ...

Incógnito: ...

Garota: Nunca te disseram que beijo não se pede, que beijo se dá?

Incógnito: Mas, e se eu te der e você não quiser?

Garota: Isso eu resolvo...

Incógnito: Você vai me bater?

Garota: Não!

Incógnito: Vai sair correndo?

Garota: Não!

Incógnito: Vai me bater e sair correndo?

Garota: Menino, você nem sabe se eu vou recusar o beijo ou não...

Incógnito: Você vai?

Garota: Perguntar assim é o mesmo que pedir um beijo.

Incógnito: Mas eu preciso saber! Afinal eu não quero que você me bata e saia correndo.

Garota: Eu nunca faria isso. Se eu recusasse, eu viraria o rosto sutilmente.

Incógnito: Aí o beijo pegaria na bochecha. Mas se eu mirasse então na sua bochecha e você virasse, eu poderia então acabar beijando a sua boca... Ah, mas não teria graça, por que... se você virou é porque não quis. E se você não quiser, eu também não quero, por que...

Garota: Menino!

Incógnito:  Você quer?

Garota: Você ta fazendo de novo... Isso você tem que descobrir por outros meios.

Incógnito: Sem perguntar?

Garota: É. Sem perguntar...

Incógnito: Hum...

Garota: ...

Incógnito: Posso perguntar se você gosta de mim?

Garota: Pode.

Incógnito: Você gosta?

Garota: É, gosto.

Incógnito: Gosta muito?

Garota: É, gosto muito.

Incógnito: Gosta a ponto de me dar um beijo?

Garota: Menino...

Incógnito: Ah, desculpe.

Garota: Dizem que se pode descobrir isso olhando nos olhos da pessoa.

Incógnito: É?

Garota: É.

Incógnito: Deixa eu ver!...

Garota: ...

Incógnito: Abra bem os olhos pra eu ver tudo.

Garota: ...

Incógnito: ...

Garota: E então?

Incógnito: Por favor, não me apresse... Deixa eu ficar olhando mais um pouquinho.

Garota: ... ... ...

Incógnito: ... ... ...

Garota: Eu preciso ir.

Incógnito: Já?

Garota: Já. Faz três horas que estamos aqui.

Incógnito: Você não me respondeu.

Garota: E você não descobriu...

Incógnito: Ah menina, eu gosto tanto de você... E se era pra eu descobrir alguma coisa nos seus olhos, eu devo ter feito tudo errado. Por que tudo o que eu fiz foi me perder dentro deles. Assim como eu me perco toda vez que você sorri, fazendo o meu coração bater pra tantos lados diferentes, numa angústia que me diz que ele só se conterá dentro de mim quando eu puder abrigar esse seu sorriso insuportavelmente lindo nos meus lábios. E quando finalmente a coragem pra isso me vier, será em tal intensidade que qualquer movimento que venha contra isso, por mais sutil que seja, será capaz de me desintegrar em mil pedaços. E por isso que eu preciso saber se...

Garota: Menino!

Incógnito: O que? O que eu fiz dessa vez?

Garota: Posso te dar um beijo?

Incógnito: ...

Garota: ...


E, até aquele dia, beijo não se pedia...


... E ainda não se pede....

 

 

 

De um Incognito...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que realmente importa

Sozinho no quarto. Era o primeiro momento dentre muito tempo. Paz e até um pingo de solidão. Silêncio suficiente para poder ouvir depois de muito tempo Deus falando assim: “Abro a minha mão e satisfaço aos desejos de todos os viventes.”
O resto do Salmo 145 serviu para complementar o que Deus dizia. As palavras ficaram claras até o momento em que a lição completa veio à tona.
Ao segurar um bebê, gripado, pude ver o que realmente importante. E pode ter certeza, não é uma camisa de marca. Fiz uma rápida oração pedindo a cura de tão dócil criatura. Senti um leve desespero ao ver aquele pequeno ser se esforçando para sorrir e brincar enquanto lutava contra uma desvairada gripe.
Sabe o que realmente importa? Ter um quarto cheio de amigos legais, fazendo coisas simples tal como conhecer gente nova. Vale muito mais que uma andada para olhar vitrines em um shopping cheirando a novo.
Que tal uma visita despretensiosa a alguém que não está muito longe, mas que se sente feliz com a sua presença? É incrível. E a felicidade de um sobrinho que algum tempo você não via? É o máximo. A leitura de um livro antigo, já meio surrado? Isso pode trazer uma paz indescritível.
Conhecer e reconhecer gente que você não via. Sentar ao lado de quem é realmente importante e bater um papo despretensioso em um momento em que todas as outras pessoas estão tensas. São esses os momentos que realmente importa. São essas coisas que Deus quer dar, os verdadeiros desejos do coração de cada um de nós.
E não o que a sociedade e esse mundo oferecem. O máximo que se pode acontecer é ficar momentaneamente satisfeito com algumas coisas que logo perdem o seu falso valor.
Mas o que Cristo oferece é algo muito maior. É felicidade pura. É satisfação. É cumprir todos os nossos desejos, que Ele conhece e sabe bem melhor do que nós. É nisso que vale a pena se apegar. E deixar de lado os desejos egoístas que nos é oferecido.
E que a certeza ao fim do seu dia, seja uma pessoa: Cristo, que tudo pode e tudo sabe, e que “cumpre o desejo dos que o temem” e que nunca decepciona àqueles que põem os olhos nEle.

domingo, 10 de maio de 2009

Tempinho



A partir de agora, 1 semana de Jejum do Blog, com possibilidade de prorrogação por igual período, podendo ser quebrado unicamente por um texto que está sendo preparado sobre a música.

Em breve voltaremos com toda força.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Hino privatizado




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sábado, 2 de maio de 2009

Gólgota



Até o Gólgota cruel
Com uma cruz sobre Ele
Caminha o Cordeiro de Deus
A coroa levou e a cruz carregou
Mas o peso seu corpo venceu
Pois a cruz que era emblema de culpa mortal
A coroa de espinhos insígnia do mal
Os pecados do mundo em seus ombros levou
Pela senda o carregou
Ao Gólgota cruel.

Até o Golgota qual
Com minha carga cruel
Não me pede Jesus que eu vou
Mas coroa terei, minha cruz levarei
Em serviço leal ao meu Deus
Levarei pois a cruz que me pede levar
Morrerei a vitória ao orgulho do mal
Vitorioso serei por tua graça e poder
Seguirei ao Cordeiro
No Gólgota cruel.

Por Marcelino Azevedo

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Devaneios



Tudo parece tão estranho. São os devaneios. É a arte de poder ir sem sair, e poder sair sem ir a lugar algum ou nem mesmo alugar lugar real da vida e emoção de ninguém.

 É a possibilidade de ser sem nunca ter sido de verdade ou mesmo viver uma verdade num ambiente fantasioso mas que versa ainda muito sobre a totalidade de nossa vida real.

 É poder dizer que não se arrepende. Ou mesmo se arrepender, pois o nunca se arrepender é o remédio de mentes dementes, daqueles nunca aptos a sentir, desejar ou mesmo viver, o que prefere apenas a cova, a loucura de um defunto, visão nada antagônica da falta de risco da vida que alguns até insistiriam em chamar de submetida.

 Piano. Cavalete. Doer e avisar, ainda que a dor não seja física. Mais algum? Que tal acarajé? Nunca. Ou sim? Como poder saber? Não são devaneios? Pode-se ir. É possível cobrar? De pensar que um brinquedo poderia ser importante, brinca-se com a imaginação de outros e desperdiçam-se momentos sem saber se são realmente desperdícios.

 Mina-se a imaginação e pergunta-se o valor da pena ou se vale a pena, ainda que pareçam a mesma coisa.

 Devaneios? Sim. Expectativas? Ainda mais, pois entre duas opções a mais plausível seja nenhuma. A dificuldade de ter constância é a mais profunda fraqueza de um forte guerreiro que ante as opções ainda não sabe do poder de se ter a possibilidade de encontrar e disputar de quem é melhor. Ou ficar apenas calado.

 Não importa. Parece que agora ou se fala muito ou fica-se calado. É preciso ir? Não se sabe. Já vieram até. Foi-se? Talvez espera-se não por muito, porque entre esperar e esperar, parece que o vir é o melhor. Até quem sabe o folguedo seja mais lógico com a segunda opção que é exatamente igual à primeira. Só que vai. Apesar de achar que deve vir. Então, mais ou menos vem e vai. Faz-se esforço.

 Esforço tão malogrado, que se vê esvair entre os dedos quando não se sabe nunca. Não se sabe do acompanhamento, se é o vinagrete ou o vatapá. O pior de tudo é poder acabar com o molho de pimenta. Que é picante. Nunca operante, mas altamente percebível.

 Principalmente para aqueles que estão prontos para dar e possuir uma surpresa.

 Assim, nada mais resta além de se fazer entender em um mundo tão difícil e complicado.