quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Modificando o Invisível



Imagine uma árvore. Suponha que seja a árvore da vida. Nela há frutos. Na vida, os nossos frutos são os nossos resultados. Nós olhamos para eles e não gostamos do que vemos - achamos que os frutos que produzimos são poucos, muito pequenos ou que o seu sabor deixa a desejar.

O que tendemos a fazer, então? A maioria de nós dedica ainda mais atenção aos resultados. Mas de onde eles vêm? São as sementes e as raízes que os geram.

É o que está embaixo da terra que cria o que está em cima dela. É o invisível que produz o visível. E o que significa isso? Isso quer dizer que, se você quer mudar os frutos, primeiro tem que trocar as raízes - quando deseja alterar o que está visível, antes deve modificar o que está invisível.

Algumas pessoas dizem que é necessário ver para crer. A pergunta que se pode fazer para elas é: "Por que você paga a conta de luz?" Mesmo não vendo a eletricidade, você com certeza percebe e utiliza o poder que ela tem. Se não estiver muito certo acerca da sua existência, experimente colocar o dedo na tomada. Garanto que a sua dúvida desaparecerá imediatamente.

A nossa experiência mostra que as coisas que não vemos são muito mais poderosas do que as que vemos. Talvez você não concorde com essa afirmação, mas tenho certeza de que você sofrerá se não aplicar esse princípio na sua vida. Por quê? Porque estará indo contra as leis da natureza que dizem que o que está embaixo do solo gera o que está em cima dele, o que é invisível cria o que é visível.

Como seres humanos, não estamos acima da natureza, somos parte dela. Portanto, quando respeitamos as suas leis e cuidamos das nossas raízes - do nosso mundo interior -, a vida flui suavemente. Se não fazemos isso, viver se torna difícil.

Em toda floresta, fazenda, pomar, é o que está embaixo da terra que gera o que está na superfície. Portanto, é inútil concentrarmos a atenção nos frutos que já estão maduros. Não temos como mudar aqueles que já estão pendendo dos galhos, mas podemos modificar os que ainda vão nascer. Para isso, precisamos cavar a terra e reforçar as nossas raízes.

Para isso é necessário fazer o correto. É preciso atenção especial as nossas raízes. Saber de qual manancial estamos recebendo água, e de qual adubo estamos colocando no solo que nos dá os nutrientes.

De qualquer forma, para produzir frutos, bons frutos, precisamos permitir que o Santo espírito de Deus habite em nossos corações. Que Ele adube, are, prepare e faça todo o possível para que pelos nossos frutos, sejamos conhecidos que Cristo habita em nós.

Vivam com Ele e por Ele sempre. Preparem-se para a batalha e que o vendaval do pecado não derrube a árvore de sua vida.

Um feliz 2009 para vocês. E que Cristo possa ser o centro de suas vidas.

E que possamos estar firmes, com uma raiz bem forte e preparada para resistir os ataques e prontos para mostrar o que Cristo fez e faz nas suas vidas neste novo ano.

Um abraço a todos os meus amigos! Amo e desejo o melhor de vocês.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

É preciso mais que palavras



É de extrema importância ajudar as outras pessoas. Isso tudo porque o pecado infelizmente desintegrou as relações sociais. Muitos têm pouco, e poucos possuem muitíssimo.

E pra todos os que têm capacidade de ajudar de alguma forma, a bíblia é clara: ajuda é obrigação. Não que seremos punidos por Deus por não fazer a nossa parte.

Simplesmente porque além de diminuir as diferenças causadas pelo pecado, nos faz bem e acima de tudo, se o Espírito Santo habita em nós, certamente a dor e as desigualdades nos farão revolver o nosso ser, e seremos impulsionados a agir como Cristo agiu, diminuindo e curando as chagas daqueles que precisam.

Por isso é preciso muito mais que palavras. Precisamos ir até onde estão os nossos discursos. Edmund Burke já dizia que “para o Triunfo do mal, basta que os bons não façam nada”. Precisamos ir além. Não podemos nos acomodar com a situação vigente.

E daí se ninguém faz nada? O que me importa se é mais fácil discursar?

Palavras vazias não ajudam. Se você olhar para o ministério de Cristo, poderá ver que ele pouco discursava. Pense aí: quantos sermões estão registrados na bíblia? Compare por um momento na quantidade de vezes onde vemos Jesus salvando, curando, tocando os aflitos e necessitados.

Com certeza Ele fez muito mais em poucos anos de ministério do que os líderes espirituais de Israel durante séculos.

Os discípulos de Cristo devem ser um reflexo dEle. Caminhar como Ele caminhava, falar como Ele falava e agir como Ele agia, como ensinava, pregava, curava, alimentava, confortava, perdoava. Jesus era um homem de ação. E Seus seguidores devem ser também homens e mulheres de ação.

Ao ajudarmos as pessoas podemos de acordo com a bíblia, hospedar anjos. A Bíblia diz em Hebreus 13:2 “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.”

Isso sem contar que às vezes, fazendo isso, poderemos ser para as outras pessoas como anjos em suas vidas, fazendo uma tremenda diferença, e por vezes, salvando para a eternidade.

Assistam a esse vídeo abaixo que fala um pouco desse tema.




segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Momento FAIL


Essa será uma nova seção do blog. É o momento FAIL (ou fracasso em inglês). se você conhece mais alguma imagem dessa, favor mandar para nós ou postem por aí...
Boa risadas para vocês.







sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Vale a pena servir a Deus?



Falei uma frase que com certeza você já disse algum momento de sua vida. Ela foi mais ou menos assim: vale à pena servir a Deus.

E num instante veio à tona uma palavra que pareceu estar fora de contexto em relação ao resto da frase: pena.

No dicionário Michaelis, separei algumas palavras que representam bem o significado dessa palavra nesse contexto: castigo, punição, modo de repressão, aflição, sofrimento, contrariedade, desgosto, tristeza, desgraça, lástima, dentre outras.

Fiquei a pensar: como pode alguém servir a Deus e achar que isso é uma pena?

Pensando por esse ângulo somos até tentados a pensar que pessoas que pensam assim são retrógradas ou que não experimentaram toda a plenitude do Espírito, mas, de certa forma, eu e você somos reconhecidos por resmungar. Por achar tudo um grande desperdício.

Calma, pois posso até ver você pensando baixinho: “quem é esse cara metido a escritor e ainda por cima se achando um santo?” eu sou igualzinho a você. Alguém cheio de defeitos. Ou melhor, sou um defeito em alguém e para alguém. Bom é que Ele nem se importa com isso.

Ou melhor, Ele é a “chave inglesa” certa pra consertar defeitos extremos.

Vamos lá, pense, e veja como sempre estamos insatisfeitos com a nossa situação.

Você se lembra da última vez que após fazer algo maravilhoso por Deus e você precisava que algo extremamente simples acontecesse, como alguém depositar uma grana em sua conta e na data combinada, e a sua conta está sem fundos para um cheque que você passou? O que aconteceu?

E quando você saiu atrasado de casa porque resolveu passar 2 minutinhos a mais lendo a bíblia e quando chegou no ponto de ônibus o seu estava acabando de sair?

O que você sentiu nessas situações? Que Deus havia falhado, não?

Eu resmunguei. Fiquei bravo. Tinha certeza que Deus poderia ter resolvido o problema pra mim. Fiquei até a pensar em que momento eu havia pecado para que isso acontecesse.

Mas ainda pior é quando eu passo a pensar que o cristianismo poderia ser “mais fácil”. E fico até com certa inveja das pessoas que possuem um estilo de vida diferente do meu.

Porque as pessoas podem ir a festas quando eu não posso? E quanto à moda? Poderia ser mais fácil, não? E sobre a alimentação, por que tantas regras?

E assim o nosso mundo parece ter tornado um fardo. Lembra-se da pena no início? Ela também significa prisão. E é assim que muitos tem se sentido quando tentam viver uma vida ao lado de Jesus.

É difícil. Até parece que o caminho poderia ser mais tranqüilo. E o rumo parece ser eclipsado ainda mais quando lemos que todo aquele que quer ser servidor deve “tomar uma cruz” para estar ao lado do Mestre.

E muitos se sentem satisfeitos e até acham que o cristão que não sofre, simplesmente não está verdadeiramente ao lado de Cristo.

Mas o mesmo Cristo que pediu que levássemos uma cruz levou os nossos fardos. Ele simplesmente recebeu tudo aquilo que merecíamos e em troca ofereceu tudo aquilo que nunca estaríamos aptos a receber.

A isso chamamos de substituição.

As nossas enfermidades pertencem a Cristo.

Os problemas também.

As dores, os temores, aflições, desesperos e medos devem todos ficar com Ele.

Isso não significa que nunca mais teremos que enfrentar situações difíceis. Não disse isso. Nem pense isso.

O que eu digo é se Cristo é o nosso Grande Eu Sou, o General e o Deus que Tudo Pode, quando os problemas poderão nos abater?

Quando o morrer por cristo vai ser derrota?

Nunca. Nunca será uma “pena”. Pois Cristo salva e liberta. Cristo abençoa.

Acredite nisso. De verdade. Deus é o Senhor da vitória e com Ele não se encontra derrotados. Assim, satisfeitos estão os que servem a Deus.

Que possamos confiar plenamente na luz emanada do Espírito e que todas as coisas contribuem para o bem daquele que amam a Deus.

Um abraço a todos e que possamos estar sempre felizes e satisfeitos ao lado do nosso Deus nesse sábado.

Porque Ele é amor



Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu
o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16.

 Você faria o que Jesus fez? Ele trocou um castelo impecável por uma estrebaria suja. Trocou a adoração dos anjos pela companhia de assassinos. Poderia segurar o universo na palma de suas mãos, mas renunciou a tudo isso para flutuar no ventre de uma virgem.

Se fosse Deus, você dormiria na palha, mamaria no seio de uma mulher e usaria fralda? Eu não, mas foi o que Cristo fez. Se você soubesse que aqueles a quem amou debochariam na sua cara, você ainda se importaria? Cristo se importou.

Ele se humilhou. Deixou de dar ordens a anjos para dormir na palha. De segurar as estrelas para segurar o dedo de Maria. A palma da mão que sustentava o universo recebeu um cravo de um soldado.

Por quê? Porque é isso que o amor faz. O amor põe o amado acima de si mesmo.

O amor agüenta a parada até o fim... e Cristo deixou a eternidade sem fim para se limitar ao tempo, para se tornar um de nós. Ele não precisava. Poderia ter desistido.  A qualquer momento ao longo do caminho, ele poderia ter dado o assunto por encerrado.

Quando viu o tamanho do ventre, Ele poderia ter desistido.

Quando viu como sua mão poderia ser pequena, como sua voz poderia ser fraca, como sua barriga poderia ter fome, ele poderia ter desistido. Ao sentir o cheiro fétido da estrebaria pela primeira vez, na primeira brisa de ar frio. Na primeira vez em que arranhou o joelho ou assoou o nariz ou provou biscoitos queimados, Ele poderia ter virado as costas e ido embora;

Quando Ele viu o chão sujo de sua casa em Nazaré. Quando José lhe deu uma tarefa pra fazer. Quando seus colegas de escola cochilavam durante a leitura da Torá, a sua Torá. A qualquer momento, Jesus poderia ter dito: “Pronto! chega! Estou indo para casa.” Mas Ele não o fez.

Ele não o fez, porque Ele é amor.

Texto de Max Lucado 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O que fazer para ser feliz


“Ande placidamente entre o barulho e a pressa e lembre-se que a paz pode existir no silêncio. Mantenha-se e bons termos com todas as pessoas tanto quanto possível sem se render. Diga a sua verdade tranqüila e claramente e ouça os outros, mesmo os obtusos e ignorantes, eles também tem a sua história. Evite as pessoas ruidosas e agressivas sem vexações ao espírito. Se você se comparar com os outros poderá tornar-se vaidoso e amargo, pois sempre haverá pessoas maiores e menores que você.

Desfrute das suas realizações como também de seus planos. Mantenha-se interessado na sua própria carreira por humilde que seja; é uma verdadeira posse nas mutações do destino.

Seja prudente nos negócios, pois o mundo está cheio de trapaças. Mas não deixe isso tornar você cego à virtude; muitas pessoas lutam por alôs ideais e em toda a parte a vida está cheia de heroísmo.

Seja você mesmo. E sobretudo não finja afeição. Também não seja cínico a respeito do amor, pois acima de toda a aridez e desencanto ele é tão perene quanto a relva. Recolha mansamente o conselho dos anos, renunciando graciosamente às coisas da juventude. Nutra sua força espiritual para que o proteja da desgraça repentina.

Porém não se aflija com coisas imaginárias; muitos temores nascem da fadiga e solidão. Junto a uma disciplina saudável, seja gentil para consigo mesmo. Você é uma criatura do universo, não menos que as árvores e as estrelas.

Você tem o direito de estar aqui, e seja evidente ou não para você, o universo sem dúvida se desenvolve como deve.

Portanto, esteja em paz com Deus, e quaisquer que sejam os seus trabalhos e aspirações, mantenha-se em paz com a sua alma. Com todos os seus fingimentos, trabalhos e sonhos desfeitos, este continua sendo um mundo bonito.

Tome cuidado, esforce-se para ser feliz!”

Igreja de Saint Paul, Baltimore, 1693

O escritor e sua obra de arte



Era uma vez um escritor. Ele gostava e queria usar Caneta tinteiro. Mas, pelo destino, essa caneta nunca quis escrever direito.

Ele resmungou, mas como bom escritor, resolveu escrever com uma Bic.

Ela era legal.... mas vocês sabem como são essas canetas? Somem! E você não sabe para onde vai....

Resolveu parar e analisar bem como escreveria. Pensou em tinta guache. O mais incrível é que o guache achava que servia apenas para desenho. Grande engano, o autor queria fazer arte.  E o guache foi esquecido.

Pensou em usar pincel. Mas viu que num era a sua praia, ou melhor, seu hobby.

Pensou em digitar tudo mas, o Word achava que ele não era suficientemente bom para usar seu programa. Ficou de namoricos com o Exel.

Já indignado, o escritor resolveu rasgar tudo. Pensou que talvez o grande problema fosse a história. E não é que as pessoas estavam bastante interessadas na história?

Mas ele ficou mais desesperado.

As pessoas não queriam comprar a obra pronta, mas simplesmente queriam escrever a história por ele.

Alguns, ofereceram canetas. Dispensou esse método, pois algumas ele simplesmente sabe que não funcionam.

Outros começar a se meter na história. Ele queria suspense. As pessoas achavam que contos de fadas interessassem mais as pessoas. Mas o autor sabia que o mais importante era a realidade do que histórias inventadas, mentirosas e que não existem. Ele queria mais, queria algo vibrante e real.

Alguns outros jogavam confetes. Tudo o que ele escrevia, era considerada arte. Esqueciam da obra completa. Gostavam do meio, e simplesmente esquecia que as melhores obras normalmente nunca têm fim. Perpetuam-se.

E a cada palavra escrita, holofotes eram ligados. Pessoas gostavam do que fazia, mas desejava apenas escrever. E ninguém levava em conta o que ele queria. Diziam a cada prosa pensada que era perfeita. E simplesmente as idéias do escritor, da simplicidade e do suspense eram mal interpretadas.

Alguns até chegavam achar que o escritor era exigente demais.

Usava Bic, partiu para pentel, mas queria a caneta tinteiro. E diziam que ele era indeciso e medroso.

Esqueceram simplesmente de quem fazia a história. Era dele. Escrevia o que queria e o que quisesse. Mesmo que achassem sem graça e que não fosse um roteiro digno de Hollywood.

Aprendeu após muitas tentativas a essência do acerto: o mais importante no fim não é o que se escreve e muito menos o que as pessoas acham disso. Nem mesmo é importante o que as pessoas fazem pra ajudar.

Aprendeu ele, que o ideal era fazer valer a sua história na sua cabeça. Ser feliz com uma caneta. E tornar a história criada a mais pura arte pela eternidade. Mesmo que somente para ele e seu instrumento de escrita.

Ah, ele aprendeu a esperar também. Gostava de arte. Precisava de inspiração. E a essa idéia ele jamais largaria. Só escreveria aquilo que realmente fizesse feliz. Mesmo que a contragosto de alguns.

Essa é a arte. Arte que é arte. A sua arte. Faça a sua. Crie, recrie, invente. Mas seja autêntico. Transpire e viva com emoção, mesmo que a sua história seja para poucos ou somente para você. Também é válido.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Meu amigo ficou zureta



Tenho um amigo que está variando. Ou melhor, ficando zureta. Ele fala que não torceria por um time que não fosse do seu estado para preservar a sua cultura nordestina.

Cultura essa que gosta do tradicional cuzcuz com galinha caipira.

O tênis que ele usa é da Nike e Reebok (patrocinadora do São Paulo), e mal usa aquelas bonitas sandálias, intrigantes e com um xeirim de couro dignas de um típico pé-rachado do sertão.

As camisas que ele compra são da Skyler (Lê-se iscailer, coisa que até hoje eu tento entender o porque).

 Guarda afeições por um time da capital do estado, sendo que na sua cidade tem pelo menos três grandes times: Caiano, Petrolina e Primeiro de Maio. Isso sem contar que acho que ele nem nasceu em Petrolina, mas lá no cerqueiro em Salgueiro (que também tem um clube com o mesmo nome dessa cidade).

Ele faz jingles e cds com músicas cowntry, jazz, folke, clássica, Techno, Rep, Bossa, típicas de lugares que com certeza num é por aqui.

Um dos jogadores que deu o título mais importante do ano para o Sport foi Romerito, que nasceu em Goiás. O técnico é paulista. Casou-se com uma baiana, tem um filho portenho, fala francês, tem um dog alemão e gosta de pizza marguerita.

Enfim, porque falar que torcer para um time de outro estado é loucura, se todos os dias nos conectamos com outros países?

A isso podemos chamar de dor de cotovelo (pra quem não conhece a expressão quer dizer: inveja). É isso mesmo.

Por que hexa de verdade e vice campeão da segunda divisão do campeonato pernambucano só tem dois: o São Paulo e o Petrolina Futebol Clube. Sem pressa rumo ao hepta e ao bi-vice campeão da segundona do Pernambucano.

Os outros que se conformem em discutir sobre  teorias conspiratórias e a necessidade mundial de se organizarem tribos mundiais para evitar as misturas das raças....

 Para todos os normais e zuretas desse mundo: Saudações, apertos de mãos e abraços tricolores.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Entre o que sou por fora e o que sou por dentro



“O caminho mais grandioso para viver com honra nesse mundo é ser a pessoa que fingimos ser” – Sócrates.

 

É incrível capacidade que algumas pessoas têm para o fingimento. Encontramos isso em todo lugar. Eu finjo, pessoas fingem. Para completar o plural, todos fingem.

O grande problema é que alguns encarnaram o fingimento como um traço marcante de seu caráter, de forma que a personalidade se sobrepõe aquilo que ela é de verdade.

É uma luta diária. Caráter e personalidade não são a mesma coisa. Personalidade é a máscara, o fingimento. É aquilo que costumamos ser diante das pessoas.

Caráter é um pouco mais profundo, e é o que somos de verdade. Caráter é aquilo que resta quando tudo vai mal, ou quando temos o total controle da vida das pessoas. O caráter surge quando ninguém está olhando, surge diante da oportunidade do poder. O caráter é o cerne dos nossos pensamentos e atos pré-determinados escolhidos por nós.

A grande questão é que alguns infelizmente têm permito que maus hábitos povoem a sua personalidade, e a sua personalidade tem influenciado e mudado permanentemente seu caráter.

Mas não importa se o meu caráter tem sido mudado pelos meus hábitos ou meu modo de ser diante das pessoas. Os problemas advêm quando o caráter não tem sido moldado com boas maneiras ou com bons traços da nossa personalidade.

E mora aqui um perigo. Pessoas que se acham autênticas por ser aquilo que são mas que infelizmente acham comum o fato de terem péssimos hábitos que afastam as pessoas e magoam a outros.

Somos inclusive tentados a dizer que tudo não passa da criação obtida ou da genética.

Pura bobagem.

Somos o que somos por dentro e por fora por nossas próprias decisões. É muito cômodo pensar que os problemas ou a direção tomada na vida advêm do nascimento. Ou do meio em que viveram, ou um fato na infância que determinou o modo de ser.

 muito fácil e mais comum do que pensamos a quantidade de pessoas que não assumem seus atos, suas escolhas.

Falamos de escolha, e escolhas conscientes, que maculam a cada dia o nosso caminhar.

O nosso caráter pede ajuda.

Precisamos sim, moldar o caráter. Precisamos que a cada dia a nossa personalidade reflita ainda mais o que somos de verdade. Necessitamos fazer o caminho inverso.

Mas que nesse caminho, a nossa personalidade possa ser cimentada de coisas boas.

Que a raiva, a ira, o ódio, ou a falsidade, a infidelidade, ou qualquer outra coisa que escondemos atrás do nosso sorriso ou pior: aquilo de ruim que mostramos para o mundo possa ser arrancado da nossa vida.

Que as raízes podres possam ser cortadas uma a uma, como uma escolha, até ao momento em que a árvore que suga todos os bons nutrientes do nosso cerne possa ser derrubada e que no lugar surja uma árvore frondosa, que permita que as pessoas aninhem-se sob generosas sombras. Sombras sem a arrogância, sem a falsidade, sem a ira, sem a desculpa.

Confiemos em Deus para que a falsidade diante dos homens e diante DEle possa ser consertada até o momento em que finalmente poderemos nos livras dos péssimos hábitos de caráter e que a nossa personalidade exiba apenas boas imagens daquilo de bons que realmente somos por dentro. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Deus do toque



Em Marcos 1:40-42 lemos uma história incrível que mostra a verdadeira essência de Deus. Diz o seguinte:

 

Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres podes purificar-me. Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: quero, fica limpo! No mesmo instante lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo”.

 

Esta manhã, ao escovar os dentes, senti um odor estranho vindo do cesto de lixo.

Ao verificar, fui surpreendido por um “presente” do meu sobrinho arthur. Não cheirava bem.

Por isso fiquei a pensar no que os nossos pais fazem por nós. Não é fácil. Limpar todos os dias por muito tempo aquela sujeira que não cheira muito bem. Alguns até engasgam ao sentir o odor. Eu que não sou pai dou meia-volta. Mas as mães estão lá, todos os dias.

Por que é preciso. É porque elas investem. É porque nos amam. Porque não conseguimos fazer sozinhos. É preciso alguém de fibra pra nos limpar de toda aquela sujeira e nos deixar limpos e com um bom cheiro.

Mas agora, imaginemos por um segundo quem é Deus de verdade. Retiremos os muros que fazemos ao redor do seu caráter, e como por um lampejo vejamos um pouco da sua verdadeira face.

Sem o muro do Ira, vemos um Deus justiça que se importa com o mais vil pecador e que decidiu vir morrer mesmo por apenas um destes como eu ou você.

Sem o muro do Poder, vemos um Deus que aceita comer com pecadores, que aceita nascer em uma manjedoura, que aceita pisar nesse chão poeirento e nesse local com um cheiro ruim. Que aceita trocar os louvores de todo o universo pela crítica de um povo perverso e perdido.

Sem o muro da distância, vemos um Deus de compaixão, que toca em seus filhos. Que coloca criança no colo, fala com prostitutas, que toca em pessoas impuras e doentes. Que nos cura da lepra do pecado, do rancor, do egoísmo, da solidão. Um Deus que fala com pecadores, que perdoa aqueles que o perseguem.

Imaginem por um momento o que é poder tocar e ser tocado por Jesus! Imaginem o que estamos pedindo: que o Senhor de todo universo, um Deus puro, vir até nós, pecadores, nos tocar.

Como fez a nossa mãe, ao nos limpar quando precisávamos. E Deus é muito mais. Mais compaixão, mais amor, mais atenção. Basta pedir de coração. E ele nos tocará.

E fará muito mais do que pedimos ou pensamos. Pois o toque de Deus perdoa, sacia de verdade. Pedimos coisas, Deus dá o perdão. Coisas exigem apenas uma ordem do Soberano. Perdão exigiu o sacrifício do filho de Deus. Isso sim, que é alívio para a alma. Que possamos sentir esse toque, a Sua presença redentora ainda hoje, amanhã e sempre.

Que nesse dia nós possamos pensar nesse Deus maravilhoso e que acima de tudo, nós possamos realmente falar aquilo que vivemos. O abraço de um Deus maravilhoso em nossas vidas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não a reticência

....TEXTO INACABADO..... (E NEM SEI QDO FICARÁ PRONTO... -BUSCO A RESPOSTA)

Discutindo no trabalho com um amigo meu, chegamos a seguinte conclusão: "tudo é correr atrás do vento".
Você pode até dizer: "mas isso já foi dito por Salomão"! e é verdade. Mas isso foi constatado por mim e por ele agora.
No fim das contas nã há nada que a gente faça que alguns já fizeram antes.
Sabe sobre dizer dos seus nobres sentimentos para uma menina pela qual você era apaixonado, mas que nunca teve coragem de fazê-lo? E depois você se arrepende disso? Não se preocupe. Você não será a primeira pessoa a passar por isso.
E quanto aquele emprego que você sempre almejou, mas, que por medo ou displicência você nunca conseguiu? Não existe aquele sentimento de perda daquilo que nunca teve? Ou simplesmente um arrependimento de nunca er conseguido?
Pois é. Assim é a vida.
Nada do que você passar, será novo.
Por isso o penamento na busca da não reticência.
Quando somos hesitantes, perdemos boas possibilidades na vida.
Mas

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Em busca das respostas



Parece até que caiu a ficha.
Sei lá, tava tudo normal e como uma chuva de verão, que vem sem avisar, um estalo.
Reconheço um pouco do que e quem sou e o que busco.
O que sinto então? Não sei ainda, só sei que não era felicidade.
Tinha errado. Sabia disso. Preciso sempre saber onde estão os meus erros.
Sei que são todos calculados. E talvez seja isso o que me aflija.
Mas, simplesmente, não foi somente isso que me fez parar e refletir.
Sabe no que pensei? Por que que tem que ser uma pergunta com tantas opções como respostas?
Quando olho para os lados, somente as impossíveis são de bom grado.
Percebo falhas que simplesmente não as torna menores, mas simplesmente que me impedem de chegar adiante.
Será que esse medo de errar e ser um erro está me consumindo?
O que faço?
Me apego. Escrevo. Esse é só um começo.
Na minha mente e nos meus escritos busco respostas.
É isso o que o peregrino faz. Busca. Espero que encontre.